Quando o amor acaba


Ele vinha todas as tardes me ver, e mesmo já estando nessa rotina há um pouco mais de cinco meses, parecia que tinha sido ontem que subitamente tínhamos começado a nos falar. 

Seu nome era Edgar, tinha lindos olhos castanhos escuros e um sorriso que iluminava o seu rosto. A princípio não acreditei que a nossa amizade iria pra frente, mas confesso me enganei. Ele me fazia rir de tudo, me entendia e fazia o que podia para que eu ficasse bem. Com isso perdia boa parte do tempo me ouvindo e me aconselhando, mas acho que o tempo não era algo que o preocupava. Edgar parecia ter muito tempo, e algo me dizia que todo ele queria passar comigo. E se realmente fosse eu não me importaria, afinal, era o que eu também queria. 

Mas como era de se esperar, não durou muito tempo. Edgar não era mais o homem que eu conheci, e ele também pensava o mesmo de mim. Não conseguíamos mais ter uma conversa civilizada, e ao invés de brincadeiras e trocas de olhares carinhosos, ouvia-se muita discussão, palavras ofensivas, e o ambiente parecia mais um campo de batalha. Não o reconhecia e nem a mim. Edgar sempre me amou como amiga, mas no meio do caminho eu confundi as coisas, e arrisco dizer: Fui a que mais saiu ferida.

Faz um bom tempo que não nos vemos, mas espero que ainda lembre-se de mim. Não há um dia que eu não pense nele, mas não com lembranças dos nossos últimos dias... Sempre me pego relembrando com saudades dos seus pés caminhando de encontro aos meus, enquanto seus olhos já brilhavam ao me ver de longe.




Lindas e lindos, espero que tenham gostado. E a única maneira de saber é se vocês comentarem, então podem escrever tudo que vocês quiserem...
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Fiquem com Deus,
Beijão.

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