Não aceitamos devoluções, um filme sobre como a vida é preciosa e única


Valentim (Eugenio Derbez) é um típico mulherengo que só quer curtir a vida e fugir de qualquer coisa que envolve compromisso ou responsabilidade. Até que um dia uma mulher aparece em sua casa e lhe deixa um bebê, dizendo ser sua filha. Ele vai até o aeroporto, mas já era tarde demais. Valentim sai do México á procura da mãe da criança nos Estados Unidos, mas ele não a encontra e nem pode voltar mais para seu lar. E para sustentar a criança, ele acaba aceitando um trabalho como dublê, e ficando nos EUA para não perder a guarda de sua filha, de nacionalidade americana.
Valentim que até então era solteiro e sem responsabilidades, se vê com uma vida em suas mãos, precisando de cuidados, proteção e amor. E ele começa uma grande missão, ser o melhor pai que Maggie poderia ter. 
Confesso que não esperava, mas, me emocionei muito ao ver o filme. Primeiro porque o Valentim poderia muito bem ter dado a criança para alguém cuidar e com isso poder voltar para o México (até mesmo porque ele não tinha preparação para ser pai, ainda mais sem ajuda). Segundo porque ele aceitou trabalhar como dublê, sendo que ele é a pessoa mais medrosa que já conheci (mas medroso do que eu, coisa difícil de acontecer). E ele se tornou um paizão, daqueles que se veste até de bebê para a hora do chá, sim ele fez isso rs
Mas o filme me encanta ainda mais, porque mesmo com todas as dificuldades que ele tinha pela frente, ele sabia que havia uma menina dependendo dele, se espelhando nele, e isso não o deixavam desistir.




Escrever sobre o filme é muito difícil porque eu não posso liberar spoilers, mas em relação a esse filme exatamente o final foi o que mais me deu um empurrão pra realidade. Vivemos, acordamos, e  fazemos todo dia a mesma coisa. Deixamos passar oportunidades únicas achando que teremos outra chance, sem saber que a qualquer momento podemos nos deitar e nossos olhos não se abrirem mais.  Esse filme me deixou extasiada, maravilhada, e também me deu um choque, um grande choque. Tipo um acorde pra vida! Nossa vida é tão curta pra nos preocuparmos com o que irão pensar, pra dizer um:- eu te amo, para brigar por coisas bobas, deixar de viajar, realizar seus sonhos...

Só temos uma vida pra queimar, e se hoje fosse seu último dia, agora fosse seu último sopro de vida, você poderia dizer que viveu, ou só sobreviveu?


Lindas e lindos, espero que tenham gostado dessa sugestão de filme, e que vocês deem boas gargalhadas e se emocionem muito.

Fiquem com Deus.




2 Comments

  1. Esse filme parece muito interessante, quando eu tiver um tempinho vou assisti-lo. Amei post <3

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